HISTÓRIA AMBIENTAL BIBLIOTECA

Sobre esse livro seminal, José Augusto Pádua diz que um primeiro ponto importante de “A Ferro e Fogo”, assim como da história ambiental em geral, é o de entender a história para além da presença dos seres humanos. A história, neste sentido ampliado, pode ser entendida como a construção e transformação ao longo do tempo das formas, estruturas e dinâmicas da existência. Confira mais em: 

Uma floresta e duas invasões (A Ferro e Fogo I)

Saudades do Matão traz o panorama da história recente da conservação da natureza no Brasil, esta obra narra as batalhas daqueles que lutaram para defender a rica biodiversidade brasileira. Dividido em três partes – história, personagens e memórias –, a primeira delas traz uma abordagem inusitada da história, interpretando o papel dos primeiros viajantes, naturalistas e cientistas que por aqui passaram. A segunda apresenta os principais personagens da obra – Ademar Faria Coimbra Filho, Alceo Magnanini, Ibsen de Gusmão Câmara, Maria Tereza Jorge Pádua, Paulo Nogueira-Neto e Wanderbilt Duarte de Barros –, e a terceira, as memórias coletivas desses protagonistas. A Autora, Teresa Urban, é jornalista, coordenadora da Rede Verde de informações ambientais e membro do Conselho da Sociedade de pesquisa em vida selvagem e educação ambiental.

Esse livro traz alguns dos autores mais conceituados no assunto, referência quase obrigatória para quem se aventura pela História Ambiental. Além disto, traça um panorama da produção mais recente nesta área, assim como mantém uma preocupação em delimitar um campo de estudo pelo qual se busca demonstrar que há especificidades ao pensar e produzir a partir deste lugar. Portanto, esta dupla abrangência – a escrita e a constituição de um campo da História Ambiental – é ponto de partida para apresentar a obra e penetrar nesta construção em curso. A tarefa é empreendida aqui por um grupo heterogêneo composto por historiadores, geógrafos, biólogos, cientistas sociais, cartógrafos, ecólogos e até profissionais da ciência da computação que se aproximam quando voltam seus interesses para as interações entre os homens e o meio ambiente. história ambiental apresenta-se hoje como um campo vasto e diversificado de pesquisa. Diferentes aspectos das interações entre sistemas sociais e sistemas naturais são esquadrinhados anualmente por milhares de pesquisadores. A produção atual engloba tanto realidades florestais e rurais quanto urbanas e industriais, dialogando com inúmeras questões econômicas, políticas, sociais e culturais. 

A geografia política pensada por Becker percebe a Amazônia como uma região complexa e estratégica para o país, para a qual ela propõe um novo modelo de desenvolvimento sustentável. Sua obra lança o desafio de se refletir sobre o desenvolvimento da Amazônia articulando o papel das cidades, a conservação das florestas e as dinâmicas territoriais amazônicas.

A geógrafa ressalta a necessidade de conter o desmatamento na região, propondo atividades produtivas adequadas aos serviços ambientais proporcionados pela floresta e a exploração de produtos não madeireiros. Segundo ela, o fim do desmatamento só ocorreria com a atribuição de valor econômico à floresta em pé. Por isso, defendia o papel da rede urbana como centros estratégicos de cadeias produtivas e como ‘cinturão de blindagem flexível’ às matas densas”.

O premiado autor e biogeógrafo Jared Diamond apresenta em Colapso – Como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso – uma visão tanto do passado como do futuro da civilização. O determinismo é uma espinha dolorida em algumas áreas de Geografia, mas é preciso concordar com o autor sobre os motivos que levam uma civilização ao sucesso ou ao fracasso. E o interessante: muitos destes motivos estão levando países hoje ao colapso. Jared Diamond é excessivamente detalhista, mostrando fatos, dados, estatísticas, abrangendo amplos períodos históricos e aprofundando o assunto com grande riqueza de detalhes, o que pode ser maçante às vezes ou para os leitores com menos paciência. Diamond pesquisa a fundo o que levou grandes civilizações do passado ao colapso, levantando dados sobre os costumes e modo de vida delas e como suas decisões afetaram seu próprio futuro.

Acesse AQUI resenha do livro.

Em Breve 

Em Breve 

Como foi vivida a natureza nos trezentos anos que inauguram a modernidade? Propondo questões novas a uma documentação vasta, Keith Thomas dissipa o preconceito de que, antes da industrialização, o homem dava mais valor à natureza. Ao contrário, somente quando a flora e a fauna já foram dizimadas é que passam a ter o nosso gosto e apreço. É esta mudança que Thomas analisa aqui: como se passa da violência sobre o mundo natural para um vínculo baseado na simpatia. Tal processo demorou a se realizar, e certamente não está completo. Quem tem simpatia pelo verde vê todo dia não apenas a destruição da natureza devida à ambição e ao investimento capitalista, mas também a depredação pelo mero prazer de destruir. Se queremos conhecer o que está nos primórdios da preocupação ecológica, se queremos entender melhor o que é amar (ou não) a natureza, e que implicações políticas e sociais isso traz, este livro é a melhor porta de acesso.

Este livro apresenta a história da Terra sob um novo aspecto. Mostra a evolução dos ambientes aquáticos e terrestres e a sua interrelação com as formas de vida que surgiram progressivamente na Terra. A História Ecológica da Terra está escrita em uma linguagem simples, sem perder o rigor científico. Torna-se, assim, acessível a todos os que se interessam pelos problemas ambientais e pela sobrevivência do homem e dos ecossistemas naturais.

Acesse o teor do livro AQUI.

Em Breve 

Em breve 

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