FILOSOFIA ANTIGA
E GRÉCIA ARCAICA

Os quatro grandes períodos da Filosofia Grega, nos quais seu conteúdo muda e se enriquece, são o Período Pré-socrático – VII a.C. a V a.C., o Período Socrático – V a.C ao IV a.C, o Período conhecido como Sistemático – IV a.C. ao III  a.C. e o chamado Período Helenístico – III a.C. a VI d.C. 

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Ali ele fala dos três tipos de personagem qualificados por suas funções, no contexto social e cultural da Grécia arcaica. Estes seriam os detentores de um privilégio inseparável de seu papel institucional: os Mestres da Verdade. 

Na Grécia das primeiras estátuas em marcha, há caminhos que repentinamente desembocam no “prado da Verdade”, ou revelam os contornos de uma planície chamada Alétheia. Outras veredas mais secretas também conduzem para a Fonte do Esquecimento ou levam às águas congeladas da Memória.

 Em As origens do pensamento grego, tomamos conhecimento de como, embora estivesse atrelada ao mito, a Razão não apenas se desvinculou dele, mas também o ultrapassou, logrando, com isso, a constituição daquilo que conhecemos como a Filosofia.  

Quando Aristóteles define o homem como um “animal político”, enfatiza o que separa a Razão grega à sua época da de hoje. Se o homo sapiens é, a seus olhos, um homo politicus, isso se deve ao fato de que a própria Razão, em sua essência, é política.