OBRAS SOBRE
ÉTICA AMBIENTAL

A obra Ética Socioambiental, ao abordar e ter implicações sobre distintas áreas de conhecimento, procura envovler ciências sociais e humanas, em conjunto com outras ciências relacionadas com a complexidade e o entendimento das éticas e seus desafios. Buscam os autores trazer conhecimentos e reflexões desenvolvidos e conduzidos por grupos de várias instituições do país e do exterior. O livro é organização em três partes: 1) Perspectivas teóricas para uma ética socioambiental; 2) Não humanos na ética socioambiental; 3) e Território, equidade e justiça ambiental. 

Questões como a crise hídrica, antecipação da crise energética, compõe metáfora da profunda crise moral que se abateu sobre o Brasil. O desrespeito para com a natureza evidencia a ruptura de uma das mais significativas esferas de relacionamento preservadoras do equilíbrio humano. A criatura racional precisa estar em paz consigo mesmo, com o próximo, com a natureza e com a transcendência. Rompido um desses liames, os demais também se abalam e o resultado é o perigoso desequilíbrio, gerador de intranquilidade e acelerador dos conflitos. Ser ambientalmente ético é hoje questão de sobrevivência, da qual ninguém, com o mínimo de sensibilidade, pode se descuidar.

O que é meio ambiente e como ele faz parte de uma vida ética? Esse livro busca fazer uma introdução a questões filosóficas envolvidas nesse importante tema, focando primariamente na ética mas também abrangendo discussões de filosofia estética e política. Apresenta uma valiosa teoria de valores que se deve assimilar, a fim de compreender e avaliar com mais segurança os efeitos da ação e da falta de ação humana sobre a natureza. Entre os temas abordados, estão: meio ambiente como uma questão ética, moralidade humana, ética normativa, o valor da natureza e o futuro da natureza.

A degradação ambiental tem alcançado níveis jamais vistos, vivemos hoje uma crise ambiental sem precedentes. A obra trabalha em torno da questão de uma reorientação da atuação humana em sua relação com o meio ambiente. Em tal contexto, a educação ambiental surge não só como necessidade, mas também como esperança.

Mauro Griin, o autor do livro, busca discutir a relação, a conexão entre ética e educação ambiental.

O fantástico desenvolvimento das forças produtivas no século XX teve por contrapartida o crescimento em escala global dos problemas socioambientais. Com o avanço da industrialização, que começou ameaçando a flora e a fauna, põe-se em risco agora o ser humano. “Modernidade” e “crise” parecem não mais se dissociar: “crise do mercado do trabalho, crise econômica, crise ecológica, crise social, entre outras, apontam para um futuro sombrio e nada promissor[…]”, diz Jacques Demajorovic. Felizmente, a consciência em relação a esses problemas também aumenta. Ganha importância a educação voltada para construir ou reconstruir os valores dos cidadãos e consumidores e dos membros das organizações que geram produtos e serviços oferecidos à sociedade. 

O livro procurar tratar dos temas:

A Natureza, os Animais e os Animais Humanos.
Tentativa de resgate da memória humana sobre a inserção do homem no Universo ao lado de outros seres vivos; a ilusão da existência de diferenças morais e o limite da ética entre os homens e os outros Animais.
A Proteção Jurídica dos Animais no Estado Contemporâneo. A Concepção jurídica, legislação e o preceito constitucional com suas vertentes sobre o protecionismo dos Animais, visão antropocêntrica e a perspectiva biocêntrica. O Direito e a Proteção dos Animais. O Direito como garantidor da vida e da integridade física e psíquica dos Animais. Os Animais Não-Humanos como Sujeitos de Direito sob Enfoque Interdisciplinar. A Epistemologia e Educação Ambiental. Direito Ambiental. O Direito e o status quo dos Animais Não-Humanos. E os Animais Não-Humanos Acolhidos como Sujeitos de Direito.

Não há mais como negar a importância e a imbricação entre ética e meio ambiente ou entre ética e ecologia. Nesse sentido, o livro de Daniel Braga, pretende tratar de questão para suprir um déficit teórico relativamente ao mapeamento crítico das principais correntes ideológicas, políticas e filosóficas que procuram responder à pergunta central lançada no título: Qual o valor da natureza? Possuiria a natureza valor meramente instrumental para os seres humanos ou teria ela valor próprio, intrínseco? Em que constitui cada um desses valores e quais são as consequências derivadas de sua aceitação e adoção? Podemos falar em direitos da natureza ou direito dos animais? Essas perguntas formarão a “taxonomia” do debate moral relativo ao valor da natureza e deverão influenciar novas compreensões e novos olhares sobre o lugar que ocupamos no mundo e sobre o que estamos autorizados ou não a fazer com a natureza, afinal, tudo o que é humano é ecológico e tudo o que é ecológico é humano.

Esse trabalho de Pelizzoli comenta as atuais marcas de uma época em mutação e a emergência de novos paradigmas, especialmente o ecossistêmico.

Por um lado, o autor faz ver a decadência que se instalou em muitas áreas de nosso mundo, e por outro lado, demonstra um coletivo tanto de movimentos e pensadores quanto posturas científicas e holísticas que marcam um novo começo com base em uma postura mais ética.