AMAZÔNIA

BIBLIOTECA JOVEM INCONFIDENTE

MANOEL RODRIGUES DA COSTA

A BIBLIOTECA JOVEM INCONFIDENTE MANUEL RODRIGUES DA COSTA, CRIADA EM HOMENAGEM AO INCONFIDENTE MAIS JOVEM A REGRESSAR DO EXÍLIO DE PORTUGAL, CONDENADO AO DEGREDO QUE FOI EM FACE DE SUA PARTICIPAÇÃO NA CONJURAÇÃO MINEIRA, ERA UM INTELECTUAL, HOMEM PREOCUPADO COM OS DESTINOS DA NAÇÃO, COM O TRATAMENTO DAS FLORESTAS E FORMAS DE AGRICULTURA, E TEVE ATUAÇÃO DESTACADA NA POLÍTICA, COMO ATIVISTA SOCIAL NAQUELES TEMPOS. ENCONTROU-SE COM AUGUSTE DE SAINT HILAIRE E COM TIRADENTES, POR VÁRIAS VEZES, NA FAZENDA DO REGISTRO VELHO. BENFEITORIA QUE AINDA EXISTE NO ATUAL MUNICÍPIO DE ANTÔNIO CARLOS.

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OBRAS SOBRE A AMAZÔNIA:

Segundo Alexandre Martins (alexandre-a-martins) a História posta nesse livro ainda está sendo contada e poderá ser o fim da Amazônia, ou mesmo o fim de tudo.

Ela pode ser vista de muitas formas e a autora, Eliane Brum, escolheu contar essa história a partir da visão dos povos da Amazônia com quem teve contato: pessoas simples – indígenas, ribeirinhos ou beiradeiros, camponeses e empobrecidos vivendo em Altamira – que partilharam suas experiências e encontraram na jornalista ouvidos para escutar, o visível do corpo que levava a uma mente e um coração abertos para aprender e, só então, poder amplificar essa visão para o mundo, a fim de que muitos outros também aprendam que a Amazônia é o centro de mundo.

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Segundo Jerônimo Teixeira o livro Arrabalde é uma crônica abrangente e muito bem documentada dos impasses ambientais, econômicos e sociais da Amazônia brasileira. Nasceu de uma temporada de seis meses que o autor passou no Pará, entre 2019 e 2020. Viajando pelo segundo maior estado brasileiro, o documentarista de Notícias de uma Guerra Particular e Nelson Freire escreveu uma série de reportagens para a piauí – a revista que fundou –, agora reunidas e expandidas no livro.

Rico em referências históricas – da primeira expedição européia a descer toda a extensão do rio Amazonas, no século 16, ao malogrado esforço de Henry Ford para criar no Pará um pólo produtor de borracha para os pneus de seus carros nos anos 1920 – o livro concentra-se no período que vai da ditadura militar ao governo Bolsonaro.

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Uma palavra sobre Berta Ribeiro. Até a sua morte foi quem mais nos ensinou sobre a Amazônia. Outros estudiosos acumularam, de modo relativo, mais informações sobre a selva e o rio imensos e sua gente ciclópica. Berta mergulhou nesses autores, mas não nos ensinou nada de segunda mão. Afastou as idealizações, descobriu os véus e nos entregou essa Amazônia urgente que, já no título, convida à luta contra as forças destrutivas do Mercado e, ainda que com pesos distintos, do Estado. Coerentemente, sua última personagem é Chico Mendes. Berta nos revela, em síntese, uma Amazônia como uma rede intrincada e dinâmica de vida. Em outras palavras, aponta o que é ser gente na Amazônia. É sofrer num paraíso. Não o paraíso edênico, vazio de seres humanos, como no imaginário dos viajantes europeus, mas um local fantástico em que a vida repete, sem cessar, o milagre.

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O livro definitivo sobre a história da Amazônia do período pré-colombiano aos dias atuais, de um dos autores que melhor interpretou a região.

A Amazônia, que desde sempre atraiu viajantes e exploradores como um local desconhecido e misterioso, ocupa um lugar privilegiado na obra de Márcio Souza. Unindo suas perspectivas de sociólogo, historiador e crítico literário, ele se dedicou à tarefa de registrar esta História da Amazônia: do período pré-colombiano aos desafios do século XXI , abrangendo a totalidade de um território geográfico e histórico entrecortado pelas relações sociais e de poder político de nove Estados-Nação e centenas de etnias, sem esquecer os diversos grupos sociais de interesse, de todos os tamanhos, nacionais e internacionais.

Até agora foi uma história contada, de forma fragmentária, por gente da metrópole, por cientistas da América do Norte e da Europa, por professores oriundos das universidades nacionais, marcando para sempre a forma de ler os fenômenos sociais da região. Mas a história da Amazônia é algo que interessa a todos que decidiram se envolver na sua construção, sejam intérpretes, coadjuvantes ou protagonistas. A região não é apenas uma geografia, e sua história é muito mais que um viveiro de criaturas exóticas de futuro incerto. É a história de uma parte do planeta habitada por seres humanos, que, sendo território geográfico, é também espaço em que a humanidade pode aprender um pouco mais sobre si mesma.

Cobrindo desde o período pré-colombiano até os dias atuais, a obra trata de aspectos geográficos e antropológicos, valoriza a pluralidade étnica e vai além de favorecer a compreensão de um povo em sua dimensão geopolítica e cultural. Ao analisar os ataques constantemente perpetrados ao meio ambiente, muitas vezes com aval e incentivo das máquinas governamentais, incentiva uma reflexão sobre o que seria uma economia sustentável e a necessidade de buscar alternativas.

Com esta História da Amazônia: do período pré-colombiano aos desafios do século XXI , o autor não apenas preenche uma lacuna bibliográfica, mas reafirma a importância do resgate da memória da Amazônia, buscando aguçar o pensamento crítico dos leitores.

À sua disposição para consulta na Biblioteca Jovem Inconfidente o Livro A AMAZÔNIA NO SÉCULO XXI: NOVAS FORMAS DE DESENVOLVIMENTO, busca apontar saídas e interrogar sobre os problemas atuais e analisar a Amazônia brasileira. Os pontos centrais deste livro tratam desses desafios, qual seja buscar entender por onde caminhar no conhecimento da região, e o que pode-se enfrentar nesse sentido em pleno século XXI.

Violeta Loureiro analisa e critica os modelos utilizados no passado e no presente discutindo vários temas que simbolizam a região amazônica – do agro-negócio à siderurgia da pecuária à exploração dos minerais e a realidade dos ribeirinhos índios caboclos e negros – mas propõe fundamentalmente vias para que não se perpetuem os erros cometidos demonstrando que há um futuro para a maior floresta tropical do planeta. Um resumo desse livro pode ser acessado aqui.

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